nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
nunca foi senão príncipe-todos eles príncipes-na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Trecho de um poema de Fernando Pessoa (simplesmente magnífico)
Um grande abraço!
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